sexta-feira, 7 de março de 2014

O Coala Canalha




Em uma mata distante,
Nos confins da Austrália,
Vivia um ser único,
Um pequeno coala canalha.

Era egocêntrico,
Um autêntico fanfarrão,
Queria dominar o mundo,
E ter a vida de um sultão.

Sendo pequeno e fracote,
Precisava de um aliado,
Não conseguindo um comparsa,
Fez um pacto com o diabo.

O capeta não se fez de rogado,
E logo começaram a planejar,
Foram primeiro à China,
Para depois o resto conquistar.

Encontraram um carinha bondoso,
Um grande panda bonachão,
Seria fácil enrolá-lo,
E usá-lo como peão.

O pandinha, coitadinho,
Se fudeu ao querer ajudar...
Mas como sou eu quem escreve,
Vamos esperar acabar...

O plano era inédito,
Uma bomba com bambu e macarrão,
Juntando TNT,
Haveria uma nojenta explosão!

O diabo e o coala riam muito,
Do urso manchado ingênuo,
Que sem saber armazenava em sua casa,
Aquele maldito instrumento.

Na calada da madrugada,
Os dois malvados cochicharam,
Era a hora de montar a arma,
E mandar o mundo para o ralo.

Fizeram a mistura,
Já estava quase tudo pronto,
Mas como trabalharam tanto,
Foram vencidos pelo sono.

Então, o Panda acordou com fome,
E comeu aquilo tudo sem saber,
Deitou-se em sua caminha,
E esperou amanhecer.
Ao acordar,
O Coala quase morreu do coração,
Gritou para o diabo correr,
Pois tinha sumido a munição.

O diabo lembrou ao coala,
Do tratado que fizeram,
O Canalha abaixou as orelhas,
Perdeu da pureza e foi pro inferno!

Moral:
Se existe mesmo a lei do retorno, na dúvida, prefiro flores!

Beijos,

Gi











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