sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Fuga do inferno para os braços do poeta


  




Essa alma profana é meu refúgio.
Fuga!
Fujo para falar por mim.
Para ser livre.
Quero me expor sem pudor.
Vou além do proibido,
Me encanta o perigo.
Carrego o pecado comigo,
Mereço o castigo...
Se for no fogo eterno,
Festejarei no inferno... Com um plano traçado...
Seduzirei o capeta para vence-lo ,
cafajeste amador...
Com pouco feitiço, Destruído.
Almas livres... Em paz.
Sigo agora sem rumo,
Cega do destino, Sem paradeiro...
Até que senti a sua mão.
O amor que pacientemente esperei!
O poeta...
Meu sonho verdadeiro,
Luz da minha vida,
Anjo guerreiro.





Gizelle Amorim




















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