quarta-feira, 20 de julho de 2011

Lapidando a ignorância



Educação... Direito de todos!! Tá bom!

É certo que nem preciso comentar essa ideia imbecil de que “ é certo ensinar o errado”. Se não é para ensinar o certo, para quê escola?

Muito bonita as palavras carregadas de demagogia ao defender a asneira  de que errar e não ser corrigido, não ser instruído da maneira correta, é estar sendo poupado de constrangimento. Principalmente quando se tem filhos em escolas particulares. É, pois essa cartilha formadora de letárgicos cidadãos é para o filho do porteiro... O meu, jamais vai sair gritando que foi gol do “Framengo” ou “nós vai na praia.”

Onde entra a ilustre conclusão de que negar conhecimento e, uma possibilidade maior de progresso,
não é um abuso? Isso é covardia! É querer manter os empregados na cozinha. 

Um país com uma educação tão sucateada, com professores despreparados e desvalorizados já não é merda o bastante?
Fico imaginando... Será mesmo necessário ensinar que dois mais dois são quatro(ou É QUATRO) para quem escolheu a profissão de EDUCADOR?

Quem depende da educação oferecida pelo Governo já está em desvantagem...

É isso... Lastimável... “É nóis”!



Gizelle Amorim

Segundo Passo





Pensamentos voando além daqui,
Passeando pelo passado, ouvindo o presente,
Esperando o futuro.
Curioso, aguarda surpresas e, em sua incoerência,
Deseja ver além do muro.
Olhar brilhante ao se deparar com rumos inesperados!
Ousadia sobressaltada. Acanhada,
Porém, determinada à transcender os limites.
Agora, não são meus sonhos que me deslumbram.
A realidade se mostra possível, ao alcance dos braços,
Consumando a minha certeza,
Quando dei o primeiro passo.


Gizelle Amorim

W.C.




 
ONOMATOPEIA DO DESESPERO!

Humm...
Urrrrr...
Haimmm...
Pruuuu... Puff, puffff...
Hanrrrrr...
Pruuuuuuuuuuuuuuuu... Prorrrrrrr...
Blupt!
Ahhhhh!!



 
Gizelle Amorim

Acaso




 
Destino...
Futuro...
Encontros inesperados,
Sentimentos com forte expressão.
Ausência total da razão,
Entrega inconsequente. Ardente...
Corpos unidos sem temor,
A luxúria graciosa,
A putaria faceira...
Parceiro e parceira,
Felicidade e alegria exacerbada,
Ali, verdadeira. Sem dúvidas...
Duas almas valentes e atrevidas...
Um encontro inusitado.
Temeroso aos covardes...
Irracional para os centrados,
Para eles... Acaso provocado,
Momentos sem pudor,
Amizade, sacanagem, humor!!
Amor?



Gizelle Amorim


Abelha descarada



Abelha safada! Descarada.
Pureza? Ledo engano...
Asas, zumbidos, ferrões... ODEIO!
Odeio mato!
Quero cimento,
Barulho, apartamento.
Banho quente... Coisa de gente.
Respeito os bichos. Mas que fiquem lá,
Bem longe de mim, tá?
Entendido?
… Claro que não!
Eis que estou curtindo um domingo, bebendo feliz uma cachacinha...
A sorrateira, descarada e abusada, mergulha no meu copo!!!!
Tão maliciosa que eu nem vi!
Ao primeiro gole, senti algo estranho... Cuspi!
Cuspi o cadáver de uma abelha bêbada!!!
Pensei...
Voou ao último andar do prédio e
caiu no meu copo... Não convenceu!
Ela foi me afrontar!!!
Porra! Que fosse produzir mel, polinizar... Ou dar para o Zangão!
Cachaceira, sem noção!
Mereceu... Foi roubar minha birita... Canalha...
SE FUDEU!



Gizelle Amorim

Nós





 

Fui e voltei, encontrei-te.
Amor talhado,
Meu destino escrito,
Eras tu, amigo!
Meu sossego, minha paz.
Gracejos do destino, sábio e, inexplicável.
Do meu passado, meu fado.
A felicidade ao lado,
Sentimento calado.
És hoje meu grito,
Minha voz,
Eu e você,
Em um só pronome,
Nós.


Gizelle Amorim